segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dívida

Divido minha vivência entre meus amores,
Minha audição de todo dia,
A sensação de enxergar
e sentir o que enxergo.

Entre meu amores,
Meus passos de todo dia
Minhas escolhas tortas
Meus risos lúdicos
Meus erros ingênuos
A capacidade de escutar
E interpretar o que escuto.

Divido e crio dívida, não sei o que
Divido e crio dívida, não sei a quem.

Um comentário:

  1. Um paradoxo, não Júlia?
    Belo, belíssimo.
    Lindos versos. Sinto falta quando se ausenta. Gosto muito de tuas palavras.
    Beijos.

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