quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sabe quando você acorda já doente, com febre e dor de garganta, sem vontade de levantar pra nada, sem vontade até de usar o computador? Pois é, estou assim. E torcer pro tempo de sua boca formar saliva demorar bastante, pois cada vez que a engolo é um sacrifício! Bem, já que não estou com capacidade de escrever algo bom hoje, deixo uma coisinha que eu escrevi há um tempo. Sendo bem egoísta, melhoras pra mim!

Domingo
eu tentei, tantas vezes te falar
tudo que entalado estava no meu peito
eu tentei, tantas vezes procurar
um espaço ainda guardado em seu leito.

o azul do céu já não tem a mesma cor
sem o timbre da sua voz roca
sem a chuva que molhava sua roupa
e que caia no domingo nos molhando sem pudor.

chuva, me lembre novamente o que jamais esqueci,
me traga lentamente lembranças úmidas
das tardes luminosas e molhadas de domingo,
contando os pingos quando estavamos dormindo.

o azul do céu já não tem a mesma cor
sem o timbre da sua voz roca, louca
sem a chuva que molhava sua roupa
e que caia domingo a tarde nos molhando sem pudor.

chuva, me lembre o que eu jamais esqueci,
me devolva vagarosamente lembranças úmidas
de tardes luminosas e molhadas de domingo,
de nós contando os pingos quando estavamos dormindo.

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