segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Sem título
Uns olhos, uns olhares, umas piscadas?
Um pescoço, uma nuca, um cangote?
Um cheiro, um suspiro, uma cócega?
Uma gargalhada, um sono ou um jeito de fala?
Você repara?
O que te faz respirar?
O cheiro da chuva, o vento na curva, o brilho do Sol?
O canto das cigarras, a praia de manhã, um passeio a dois?
Uma flor, uma foto, um jornal?
A madrugada, os olhos cansados, persistentes em ficar?
você para pra olhar?
Júlia Vita e Mateus Ribeiro
domingo, 6 de dezembro de 2009
Presente
[o pior já vem.
vou chorar no meu canto
o canto que não cantei
o tanto que não me livrei.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Com magia de Caetano
Ponho minha cabeça embaixo d'água, não quente e nem fria; morna. Sinto escorrer e molhar meu cabelo bagunçado e meu corpo suado. Senti todas as partes do meu corpo e fui observando como sempre quis que me observassem. Minha pele clara, minhas curvas e meus defeitos. Não foi vulgar, foi bonito. Foi mulher, foi corpo, foi essência, foi confiança. Deixei que a água escorresse e olhei para mim.
Ouvia a música e meu corpo parecia acompanhar automaticamente o ritmo, a água na minha cabeça e meu cabelo deslisando nos meus ombros e chegando à metade das costas, fazendo uma espécie de cócegas agradáveis. Ao me ensaboar, reparo novamente em minhas mãos, depois em minha barriga, em meus quadris, depois de tudo, em meus defeitos. Que nem pareciam mais tão defeituosos. Peguei minha calcinha da água no chão, que já cobria meus pés, lavei e a torci, deixando a água levar todos os vestígios masculinos. Depois de um tempo, começou a tocar 'Alegria, Alegria' do Caetano Veloso, soltei um sorriso gostoso e espontâneo, e comecei a cantar com uma voz doce que nunca tinha ouvido.
Percebi que ninguém nunca será amado como realmente deseja. Só por você mesmo. Você se ama do jeito que você quer que te amem, ninguém nunca conseguirá. Você prova seu valor. Sabe, hoje eu tomei aquele banho... com magia de Caetano.

domingo, 29 de novembro de 2009
Eterna novidade
E o motivo da minha poesia...
não é nada mais que o barulho.
Aquele barulho grosso, em vezes doce
direcionado a mim, ferindo-me,
em vezes contemplando-me,
[Tua voz.
Incrível é a capacidade de desvaecer.
Do primeiro Eu te amo ao décimo quinto
Por dentro, grito...
Ora me apaixono, ora enlouqueço
Enlouqueço me apaixonando
Me apaixono, ando
Paixão que me devora.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Dívida
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Evolutivamente Processando
Escorrem à terra, aninham-se.
Feito sementes, reproduzem-se
Brotam em nossas cabeças.
Saem de nossas bocas,
Crescem aos ouvidos alheios
Morrem nos tantos corações.
sábado, 3 de outubro de 2009
Parte II prost.
Olha senhor, no alto do meu rosto
Meus olhos cínicos que te secam.
Olha senhor, na ponta de meus pêlos
Meus cachos acariciando minha nuca
Esperando você para mais enchê-los.
Olha senhor, abaixo do que te cheira
Meus lábios tão tintos e tão quentes
Quanto o vinho aqui presente.
Olha menina, meu desejo ardente
Meu corpo também tão quente.
Pelo seu toque aguardado
Guardado, antes do fundo monetário!
Óh senhor, eu vejo
Vejo sua carteira sobre a mesa
Seu desejo que pouco me importa
Poderá ser rapidamente satisfeito.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Meus pensamentos feito algas.
Algo suga minhas ideias
Alugo supostas doces palavras
Algas marinhas... meus pensamentos.
Não param, não param não
Não acham solução...
Que deserto sem luz!
Abola-me desta escuridão.
Que diabo é isto,
O Amor (que prejudica)?,
A Cultura?
Se é, acho que sim
Pois então me falta.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Sotaque musicalense
Virando uma coisa só:
Não que eu tenha dó,
Mas sol, la, si
Desde que nasci
Me fazem maior.
E tu, menor.
Si cê fosse
La, maior
Não haveria...
Si-bemol
Em arrebol
Sustenidos, até ré
Poderíamos ir a pé,
Rimar "né" com "cré"!
Tudo que se quiser.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Meu anjo
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
"Até quando vai ficar sem fazer nada?"
Até quando vamos aceitar de bocas caladas todos os roubos, todas as mortes sem motivo, tanta corrupção, crimes... tudo em torno de dinheiro. Dinheiro. A humanidade está perdendo todo seu valor, aquele que mesmo que pouco, um dia tivemos. Ninguém mais liga pros outros, só pensa em si mesmo, em crescer sozinho, em se dar bem sozinho. Ninguém mais tem respeito.
Esquecem que somos da mesma espécie,
somos iguais, devemos nos unir, e não competir.
12:07... Boa tarde!
domingo, 6 de setembro de 2009
Eis a questão

Sou o quieto, o silêncio. Sou a surpresa, o inesperado. Sou o errado ou certo. Sou a ponta ou o centro. Sou a sinceridade, o exagero, o sorriso. Sou a verdade, a realidade.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Encaixe adaptável
E te possuo, exploro sua cultura
Dos lábios às mãos, sua pele nua
Todo infinito interno a sua moldura;
Moldura com encaixe adaptável
Enfim, por baixo, me encaixo
Rendimento céticamente sustentável
Dispesso-me da vida peculiar.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Consequência
que bate, que bate
A água na pedra
que fura, perfura
Como tua palavra
que dita, escrita
Meu coração:
pálpito em fúria.
(Voltando ao meu estado "feliz"...)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Primeira vez
E eu que tanto temia esse parte,
Essa parte chegou;
o que eu tinha medo, chegou.
"É impossível ser feliz sozinho."
Além do mais,
não consigo viver com amizades artificiais.
O que fazer, perdida, confusa, aflita.
Rodopia, porque veio essa palavra na cabeça
E até que me simpatiza.
(Estou postando tambem em www.tantoquantovoce.blogspot.com)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
É assim que
domingo, 23 de agosto de 2009
Flor do Céu
Basta-me um segundo para o equívoco
Intriga terrível misteriosos olhos me causam
"Oh flor do céu, oh flor cândida e pura".
Os cabelos feito novelos contra o vento
Não sei se tento, mas preciso de uma cura
"Oh flor do céu, oh flor cândida e pura"!
Que mesmo disso nada sendo, sempre me enfeitiça.
[arrisco]
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Miúdo preguiçoso
Versos que não falam...
Que não falam de dor
Nem do súbito amor:
Nada de tanto ardor.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Pequena Esperança
domingo, 16 de agosto de 2009
E você?
E a outra, minha realidade
Eu não faço questão de futilidades
Cultivo quem tem aquele dom da humildade.
Amanhã, um pedaço de mim será música
Cantarei a quem minha alma pedir
Minha mente está aberta e a partir de amanhã...
Não me preocupo se vier me agredir.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Já em mim, não...

(Fotografia e texto por mim.)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Cantarola
Já era a hora
Pegou sua viola
Pôs som na vitrola,
Pediu-me "Cantarola!"
Minha fala enrola
Seu dedo embola
Ai, caramba!
Vamos s'imbora.
sábado, 8 de agosto de 2009
NÃO É DELE! Ladrão.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Não gosto desse.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Selo.

sexta-feira, 31 de julho de 2009
Nem pareciam se incomodar!
Outro dia, estava indo de ônibus para Icaraí, de noite. Quando o ônibus parou no sinal de uma rua um pouco estreita, mas com bastante movimento, escura e ao mesmo tempo iluminada pelas janelas dos apartamentos. Observei então umas três pessoas: uma moça, devia ter lá seus 36 anos; e duas crianças, meninas, pareciam-me ter uns 12 anos. (Não me lembro bem se eram só três pessoas, mas que me vêm à memória são essas). Eram notávelmente providas de baixíssima renda, (se é que pode-se chamar o que essas pessoas possuem de renda), sujas, com roupas rasgadas, descalças, com ar de indignação e pareciam estar cumprindo somente a rotina diária que as tomava. A moça, mais velha, estava um pouco afastada das outras duas, em pé, com uma das mãos na cintura, na calçada, de frente para a rua e com a cabeça virada olhando para sua esquerda, onde as crianças estavam. As duas meninas pelo que me lembro estavam no meio-fio (perdeu o hífen? acho que não!) meio eufóricas e gritavam discutindo, quando uma delas afirmou:
- Ó, todos os carros com vidro aberto são meus!
A outra menina disse alguma coisa reclamando mas não consegui compreender sua fala, o ônibus se pôs em movimento. Fiquei pensando depois que a cena se foi... enquanto essas meninas discutem para ver quem fica com cada tipo de carro, com vidro aberto ou fechado, existem mais crianças discutindo essa mesma coisa e outras discutindo o divertimento que terá: computador ou videogame, televisão ou gameboy (é assim que escreve? também pouco importa, a questão não é essa...)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Evoluçamba
sábado, 18 de julho de 2009
O resto injusto
a sobra do útil.
O resto é o sujo,
além do inútil.
O resto é o humano,
a sobra do estável.
O resto é o fim,
o nunca degradável.
Para nós, é resto
Para outros, não pouco
Nós fazemos do resto, o resto
Enquanto outros, são apenas lixo solto.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Ser poeta

Uma vez li que poeta é fingidor
Encantam a todos com sua suposta dor
Mas no fundo, fingem sentir o que não sentem
Talvez fingindo pra si mesmo conseguir sentir o que mentem.
O que para todos é belo, mesmo não sentindo
O que para alguns é real, mesmo para ele não sendo
E acima de tudo, fazer parecer real o que os outros nele estão vendo.
domingo, 5 de julho de 2009
Não sou
Sou a chuva que cai abundante
E se deita na areita feito esteira.
Eu sou a terra, a mata, a grama
Sou a gota de uma cachoeira
Que com força se derrama.
Quando em frente ao espelho
Não encontro minha identidade
Um personagem ativo do caos
Mais um coração em desespero.
Eu sou o amor, carinho, afeto
Sou a lágrima que no sorriso escorre
Que de feliz leva um pedaço do que é certo.
Eu sou o sorriso, alegria, felicidade
Sou a gargalhada que inocente explode
E que impulsiva não se importa com a idade.
Quando eo meu reflexo na poça
Não encontro minha identidade
A esperança e o tempo perturbam
A luz nos olhos de uma moça.
voltei!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Hora da descoberta

quinta-feira, 18 de junho de 2009
VerSoando
como lidar com a poesia que inspira refrão
como lidar com um sorriso que assassina dor ardente
como lidar com a lágrima que corre de um coração contente.
Como lidar com as horas que parecem não passar
Como lidar com a terrível e indesejável rotina
Como lidar com as palavras que gelam a barriga
Como lidar com o brilho ocular quando se abre a cortina.
Como lidar com o inverno que chega em má hora
Como lidar com a primavera que reluz outrora
Como lidar com o verão que já queima agora
Como lidar com o outono que esconde aurora.
Como lidar até mesmo com o corrido tempo
O tempo que não nos liberta dos corridos dias
O tempo que não me deixa acabar meus corridos planos
Como lidar com o tempo que falta,
Ou tantos planos para pouca corrida vida.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Fim da escada, amor
a escada da tua lua.
tão grande chegou ao fim,
indo embora buscando em mim,
algo que não me deixe aos pés da rua.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
A vida, a vida e a vida, who (?)
A vida nos dá tantas escolhas... muitas vezes nós não sabemos escolher a certa. Por simplesmente não saber qual é a certa e a que te fará melhor no futuro. Por sorte, às vezes, ganhamos novas chances de escolher outra vez entre algumas coisas. Há quem diga que é força do destino, mas não entro em questões religiosas, até porque não me tratam muito bem quando me pronuncio sobre isso! Mas, sendo força do destino ou não, me ponho a agradecer fortemente pela vida ter me dado outra chance, por uma pessoa ter acreditado que podia dar certo, e por nós mesmos termos nos dado outra chance, e por mim ter aprendido muitas coisas. Não citarei a palavra amor aqui, além dessa vez. Porque não sei ainda muito bem do que se trata, mas acho que estou descobrindo um pedaço dele. Existem sim, pessoas muito especiais no mundo, pessoas que merecem ser conhecidas e entendidas, mesmo que difícil.
A vida é uma coisa tão perfeita, a natureza, é algo que é absurdamente inteligente! O nosso corpo, o funcionamento, tudo! E ainda tem gente estraga, que joga isso tudo fora, sem ver o que realmente vale a pena ser observado. Me sinto bem por amar a minha vida, mesmo ela tendo seus defeitos, como todo mundo tem! Mas tem muitas qualidades e seus dias bons e ruins. E sempre me levantando, resolvendo meus problemas e guardando o que realmente me importa.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Sem título 1.rtf
Nao confio em ninguém.
Não me conto a nenhum
Nada disso me convém.
De bocas saem vozes
Do que eu um dia lhes abriguei
Ressecando minha paciência
Acabou o que um dia abracei.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Silêncio
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A batida na maré
Me perdendo no ritmo da maré
Na batida e nos sons,
Tranquilizantes sensações.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
"Faça o que é certo, não tema ninguém"
Que pedia-nos não querer mais sair.
Quatro olhos que fingiam estar atentos a legenda que corria na tela
Deslizavam desatentos, em outro mundo, sobre as inúteis palavras alí
E mais uma vez a insegurança era mais forte que o desejo gritante.
Tanto tempo, aguardando o esperado a vir
Pensamentos jogados, quatro paredes os guardavam
Escondendo misteriosamente o que precisavam ouvir
A dúvida crescia terrivelmente, a cada minuto os matavam.
Abraços, carinhos, os olhos continuam a deslizar
A insegurança tende a acabar
Duas bocas, trêmulas e desejadas, se tocam e ensurdece dois corpos
O impedimento já não preocupa, a vida não pode esperar.
- não gosto muito desse que fiz, mas pelo motivo de hoje, tive que postá-lo!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
A vida que vai, a moda que vai e volta.
Louca minha cabeça se torna
Como sua efusividade me incomoda!
Caindo em longos mares de revolta
Minha mente não para, uma gigante roda.
domingo, 17 de maio de 2009
Coração ego ísta
Começo do meu desabafo feito, me sinto um pouco aliviada. Não me sentiria muito bem dizendo isso à alguém próximo e com essas palavras, certamente iriam me julgar outra vez. Então uso aqui para dizer-lhes meu descontentamento. Imagino que deve agora passar pela sua cabeça que sou uma tola, e deve estar insatisfeito por ler todo esse texto digamos que deprimente, mas não seja tão EGOísta. Até porque logo no começo deixei claro sobre o que se tratava. Obrigada.
"eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida."
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Verde?

O que leva um governo a discutir a legalização da destruição ambiental?! A nova ideia brilhante já aprovada pelo Senado implica em mudar o Código Florestal, permitindo a redução da reserva legal em áreas da Amazônia atualmente de 80%, para 50%. Ou seja, o que antes já não respeitavam (os 80%), vão respeitar os poucos 50%? A resposta é bem clara pra mim... porém, cada um com sua opinião. E quanto aos animais que lá vivem? Ótimo, a resposta também é bem clara para mim. Milhões de espécies em extinção. Consequentemente (é difícil deixar o trema de lado, mas vamos lá), espécies de animais que se alimentavam ou vice-versa dos que morreram ou que sobreviveram, vão morrer de fome, ou pragas animais vão estar em grande quantidade. Conclusão, a cadeia alimentar também estaria ameaçada.
Querem também vender hectares de terra. Vender algo que era público e protegido! A mim não restam dúvidas que há muita gente contra, mas a maioria dos "grandes homens" pensam somente em lucros e não no futuro do planeta.
QUENTE, QUENTE, QUENTE!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Será um engano
Vestígios de dicórdia
É como caçar vagalumes,
Ao menos eles não usam disfarce.
Não disfarce o que sente, amor
Não se estregue a tal deslumbre
Que só cometerá erros.
É como num conto de fadas, em um corredor
Corredor vazio, sombrio e sem fim
Nosso pensamento se perde, não sei mais nada!
Não fuja de si, não fuja de mim, amor
Não fuja de mim, não fuja do real,
Não saia deste corredor.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Sentimento oco
Roubastes meu coração, senhor
Ora, devolva-me agora, de qualquer maneira!
Choro, choro esse tom de voz perdida
Hoje, sem parte de mim já não canto
Canto um timbre, uma voz escondida.
Por que roubas meu coração, senhor?
Pois devolva-me, por favor
De que te inspira mágoa tanta,
Se o que vigora é meu pavor?
E vivendo numa infinita garoa
A cada dia me pareço mais perdida...
Senhor, tu mereces uma coroa!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Talvez... Júlia!
Um copo meio vazio
Um sorriso sem coração
Uma menina deitada em meu colchão.
Sussurros em seu ouvido
Que fingia não ouvir
sábado, 9 de maio de 2009
Marina
Que nina
Tão linda,
Marina.
Uma fada
Que voa
Desce garoa.
Um gato
A miar
Vem me agorar.
Uma rua
Que corre
Infinito.
Não Olhe.
Uma Estrela
Que brilha
Sua boca
Me gira.
O azul
Que fascina
A marina
Menina,
Me nina.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Além do superficial
No estouro de uma onda
No encanto de um amor.
Um olhar devorador, mistério que chega causar dor.
Acompanhe meu gingando, eu sei que consegue
Não demore, antes que a morte te cegue!
Acompanhe meu gingando, eu sei que consegue
Venha, faça algo que se preze.
Poesia, meu bem, não sei bem não
Mas enxergo a vida com os olhos e o coração.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Domingo
eu tentei, tantas vezes te falar
tudo que entalado estava no meu peito
eu tentei, tantas vezes procurar
um espaço ainda guardado em seu leito.
o azul do céu já não tem a mesma cor
sem o timbre da sua voz roca
sem a chuva que molhava sua roupa
e que caia no domingo nos molhando sem pudor.
chuva, me lembre novamente o que jamais esqueci,
me traga lentamente lembranças úmidas
das tardes luminosas e molhadas de domingo,
contando os pingos quando estavamos dormindo.
o azul do céu já não tem a mesma cor
sem o timbre da sua voz roca, louca
sem a chuva que molhava sua roupa
e que caia domingo a tarde nos molhando sem pudor.
chuva, me lembre o que eu jamais esqueci,
me devolva vagarosamente lembranças úmidas
de tardes luminosas e molhadas de domingo,
de nós contando os pingos quando estavamos dormindo.
domingo, 3 de maio de 2009
contraste visual

Todos nós somos alguém na sociedade em que vivemos, nós temos direitos e deveres de cuidar da nossa paz. E não ser tão individualista e pensar no próximo ajuda a vivermos em paz e diminuir confusões e guerras.
'Consciência limpa serve de travesseiro macio.'
quinta-feira, 30 de abril de 2009
refletor
terça-feira, 28 de abril de 2009
júlia vita.